17 de mar. de 2011

Lua de mel

Anne receberia pela primeira vez o namorado em seu loft, e queria que ele estivesse apresentável. Não que a fama da sua casa fosse boa. Ele era um pouco assustador, lembrava uma casa antiga, cheia de amuletos e  estátuas de madeira. Sua mãe uma vez fizera um circo ao redor da decisão dela de pintar o loft de preto por fora. O síndico havia implicado, mas isso era questão superada. Tudo estava aparentemente pronto, e o jantar seria uma lasanha "molhenta", receita da sua avó. Anne queria que a noite fosse calma e aconchegante, jurava que esse namorado ela não perderia por nenhuma esquisitice do mundo. E assim fez. Uma adorável refeição, um adorável papo e uma deliciosa noite. E por anos isso poderia durar sonhava Anne. Mas como na vida dela nada era simples e a primavera não podia ser mais desastrosa apareceu um novo homem na sua vida. Isso de fato nunca havia acontecido na vida dela. Dividida e sem dúvida perdida ela não sabia em quem descarregar o fato de que podia não estar mais apaixonada pelo atual namorado. Tudo isso acompanhado de uma tequila, fez um estrago na noite que passou sozinha em casa. Pela secretária eletrônica ela havia ligado para os dois. MERDA. Só isso que pensava. Anne devia ter estragado tudo. Com os dois. Tomou uma atitude. Foi na casa do ex, tacou-lhe um beijo e um tapa e foi embora. Foi na casa do novo amor tacou-lhe um beijo e se declarou. Era com ele que queria ficar. E assim foi. Casaram e foram relativamente felizes. Ele só tentou se matar cinco vezes, porém foi sempre salvo.

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